segunda-feira, 10 de novembro de 2008

A BIBLIOTECA E A ARTE DA LEITURA




Hoje existem dois tipos de biblioteca, a pública e a escolar. A escola deveria estar voltada para ajudar a criança a desenvolver a sua capacidade de estudo, dando-lhes meios para, através de pesquisas, ampliar seu conhecimento. Mas é exatamente por motivo sócio-econômico–culturais, que as escolas, muitas vezes, não possuem bibliotecas. Os estudantes passam a procurar nas bibliotecas públicas os materiais de referência escolar para seus trabalhos.
Na biblioteca existe a oportunidade de desfazer-se o condicionamento da leitura, através da apresentação da diversidade de opções de leitura, com a livre escolha da criança e o contato agradável com os livros. As teorias atuais sobre a sociedade de informações, que se concretiza nos acervos de uma biblioteca, deve ser um lugar onde se constrói a democratização do acesso e, por isso, deve ser dinamizado.
Dessa forma, devem ser realizadas diversas atividades para tornar o espaço da biblioteca repleta de leitores motivados. Há educadores que pensam que a biblioteca, para evitar ser um espaço tradicional, deveria abster-se de exigir silêncio: a criança seria atraída por jogos, pela hora do conto, por revistas e jornais específicos para a infância, podendo trocar idéias no local. Os alunos poderiam portar-se na biblioteca como quisessem: ficar sentados ou deitados, isto é, na posição que preferissem, somente importaria o hábito de manusear e ler o livro. De todos os recursos utilizados para tornar a biblioteca mais atraente, o objetivo principal deve ser o estreito relacionamento com o livro.
A biblioteca deveria ser parte integrada e não um dispositivo de livros, pois assim, passaria a fazer parte do dia-a-dia das crianças. Deveria ser animada por contadores de histórias, representações teatrais, com histórias relacionadas aos livros da biblioteca. As atividades da biblioteca devem entender as necessidades da criança, e cabe ao bibliotecário despertar e iniciar as atividades a serem desenvolvidas em local apropriado. Além de se tornar um ambiente de trabalho e entretenimento a biblioteca poderia proporcionar o despertar do usuário para o conhecimento e admiração de outras artes.

Falando sobre gestão


O termo gestão, ainda está muito novo para os professores com os quais convivo, ainda somos escravos da palavra DIRETOR, dando assim a idéia de ser este o "guia", o qual tuto sabe, inclusive o caminho que devemos seguir com nossos educandos através dos ensinamentos.
Atualmente a palavra gestão está expressa em todos os momentos, nos textos, na mídia, nas reuniões de escola, deixando para trás o diretor, dando ênfase a palavra gestor, o qual deve auxiliar, mediar, interagir. A gestão escolar, conforme os textos lidos, pode se apresentar como democrática ou como patrimonialista.
A gestão patrimonialista vem pautada no poder do Estado.
Essa gestão, infelizmente, ainda é muito forte, principalmente em municípios pequenos, como o que atuo, onde o gestor é escolhido por indicação partidária, portanto, é um cargo de confiança do prefeito, a quem lhe deve obediência e fidelidade partidária.
Nessa gestão patrimonialista impera a lei do “manda quem pode e obedece que tem juízo”.
Já na gestão democrática, todos os segmentos da escola devem estar envolvidos entre si e com a comunidade escolar (CPMs).
Vale lembrar que nesta gestão, o gestor é eleito pelo voto, mostrando assim, a democracia..
Assim, considero, que já estamos começando a caminhar para uma gestão democrática, a passos lentos, porém firmes, tentando romper com as raízes patrimoniais que trazemos conosco historicamente, buscando a democracia em todos os momentos, nas nossas ações, nos nossos espaços sociais, ou seja, é um processo
de construção.