domingo, 26 de setembro de 2010

REFLETINDO SOBRE O EIXO III

ESTE EIXO ESTÁ SENDO DE GRANDE AJUDA NO MEU TCC

Neste eixo III consegui fazer uma maior relação com meu TCC, pois as interdisciplinas de Literatura, Teatro, Música, Artes visuais e Lúdicidade me fizeram refletir e viajar ao meu trabalho de conclusão do curso.
Foi um eixo muito gostoso de fazer, pois foram atividades prazerosas, e que por eu me identificar com elas e as utilizar em meu estágio, como o teatro, a música a lúdicidade e principalmente a literatura com a contação de histórias me fez sentir uma necessidade de falar sobre o bom e “velho livro”, da sua importância para o desenvolvimento da criança.
Lembro que a querida professora Max nos mostrou um filme onde duas estudantes contavam uma história de maneira diferente.
A primeira contadora de história, não entrou na magia do texto que estava lendo sem deixar os personagens fluírem de sua voz e de sua mente, e porque não dizer do seu coração, não conseguindo assim encantar os ouvintes de sua história, já a segunda contadora, tinha um domínio sobre o que tava contando, fazendo assim os ouvintes participarem da história sem que eles perdessem a concentração diante do que estavam ouvindo.
Achei muito interessante, pois pude perceber realmente a importância de se contar uma história, a maneira como se deve contar para não dispersar as crianças.
Percebi também que contar histórias, qualquer pessoa consegue, porém contar, entrar na história e deter a atenção dos ouvintes, exige experiência, estudo e muita técnica, e é claro a pessoa tem que gostar e amar o que ta fazendo, e eu amei as experiências que tive em meu estágio.
As pessoas contam histórias por que nelas são passadas (principalmente para as crianças) maneiras de se trilhar o caminho do bem, é através das histórias que se mostram as coisas boas e más, como um ser indefeso, totalmente independente, vai superando seus traumas e medos para encontrar o caminho por meio de suas próprias qualidades.
Acredito ser de grande importância se trabalhar com os contos de fadas, pois leva as crianças a aguçar a sua imaginação. É claro que elas sabem distinguir o real da fantasia, mas acho que é indispensável para a criança, que tem acesso ao mundo real, ter também momentos de descontração e sonhos.
Notei em meu estágio o quanto às crianças gostam de ler e ouvir contos, pois é neles que depositam e idealizam os seus sonhos e desejos mais internos, que não expressam no cotidiano.
Os textos de Fanny Abramovich, estão sendo de muita importância para a construção do meu TCC, como “Gostosuras e Bobices”.
Neste eixo pude constatar que é necessário o professor, ter além de conceitos e teorias, uma conduta lúdica, que goste de brincar com seus alunos, que busque proporcionar atividades gostosas, prazerosas, pois segundo Piaget (1987), quando se consegue transformar leitura, ortografia e cálculo em brincadeira, tais atividades tidas como maçantes e desinteressantes, tornan-se prazerosas e fáceis para os alunos.
Portanto, uma criança que brinca, se socializa, interage, assume papéis, representa vivências, constrói seu conhecimento, ou seja, aprende.
Este eixo esta sendo de grande significância para meu trabalho.

REFLETINDO SOBRE O EIXO II

Bom, mais um eixo e mais uma vez não encontrei algo que pudesse utilizar em meu TCC, pois neste eixo tivemos as interdisciplinas de Desenvolvimento e Aprendizagem sob o Enfoque da Psicologia, Fundamentos de Alfabetização, Seminário Integrador II e Escolarização, Espaço e Tempo na perspectiva histórica e infância de a 10 anos.
Claro que foi um eixo interessante com muitas leituras, e entre elas destaco um texto que lemos de Manuel Pinto e Manuel Jacinto Sarmento “As crianças e a Infância: defendendo conceitos e delimitando campo”, onde os autores dizem que “O olhar das crianças permite revelar fenômenos sociais. Assim, interpretar o cotidiano social das crianças, pode ser não apenas um meio de acesso à infância como categoria social, mas as próprias estruturas e dinâmicas sociais que são desocultadas no discurso das crianças”.
Hoje, muito mais do que antes, procuro usar em minhas aulas, coisas do dia-a-dia das crianças para ensiná-las. Busco inseri-las na sociedade em que vivem, partindo do seu dia-a-dia, seu cotidiano, acredito ser mais fácil para elas compreenderem as coisas do mundo em que vivem, pois acredito que não posso joga-las no mundo em que vivem de forma brusca, mas sim, devo inseri-las pouco a pouco.
Também foi muito interessante quando estudamos em Alfabetização o que é um individuo alfabetizado e letrado, pois até então não conseguia diferenciar muito bem um do outro.
Hoje sei que um sujeito alfabetizado adquire a tecnologia de codificar e de decodificar a língua escrita (escrever e ler), ou seja, ele sabe ler e escrever, porém não usa esta tecnologia adquirida. Enquanto o sujeito letrado é quem mão só sabe ler e escrever, mas exerce as práticas sociais de leitura e de escrita.
Achei interessante ao rever em Psicologia a teoria de Gestalt onde toda atividade pedagógica deve começar a ser apresentada para a criança de uma forma total, ou seja, real. Assim o professor deve ensinar a criança a partir de histórias, devido ao fascínio que estas despertam nos alunos, e depois faria a discriminação das sentenças (frases), das palavras nas frases, das silabas nas palavras, até chegar à letra.
Aqui confrontei esta teoria com meu TCC que é sobre a Contação de Histórias, algo que utilizei em meu estágio, partido todas as atividades realizadas de uma história contada.

REFLETINDO SOBRE O EIXO I

Revendo minhas aprendizagens deste eixo, com as interdisciplinas de TICs, Escola, Progeto Pedagógico e Curriculo, Seminário Integrador I e Escola, Cultura e Sociedade, pude perceber a importância que cada uma delas teve para o meu desenvolvimento pessoal e profissional.
Voltando aos textos, atividades, fóruns e trabalhos realizados neste eixo, percebo que não tenho ,uitos referênciais para o meu TCC, relacinando estas com o tema escolhido, mas devo ressaltar a atividade que fizemos sobre a Linha do Tempo, pois foi muito difícil "organizar o meu tempo", achando naquele momento uma atividade sem muito significade nem importância.
Hoje atuando com um 4º ano em Arroio do Sal à tarde, em uma empresa particular pela manhã aqui em Terra de Areia, com compromissos escolares, compromissos pessoais (família, casa, ecc, entre tantos outros), vejo a importância em retomar esta atividade para organizar meu tempo, pois os compromissos aumentaram, mas o tempo permanece o mesmo.
Além deta atividade do tempo, resalto ainda uma fala de Menegolla, onde ele diz:
"Ensinar a todos de tudo, para que não se aprenda nada de nada".
Com esta fala percebi que o educador precisa saber o que realmente é importante para o seu educando aprender, o que realmente vai ter significado para ele, ou seja, nós educadores temos que ter o cuidado de proporcionar ao aluno uma aprendiozagem que leve em consideração a vida do aluno, sua realidade, e não simplesmente passar a eles conteúdos programáticos, que não vão ao encontro das suas necessidades.
Devemos proporcionar à eles aulas prazeirosas, lúdicas, e para isto acredito que a Contação de Histórias pode sim ser uma ferramenta de extrema significância, e é isto que quero trabalhar em meu TCC.