LIBRAS
Acredito ser de grande importância para nós esta interdisciplina, que vem nos mostrando um pouco da história dos surdos e da Língua Brasileira de Sinais.
Através dos textos lidos e dos filmes assistidos, pude confirmar a importância para o educador de ter um maior conhecimento sobre o assunto, e fica claro também a capacidade das pessoas surdas.
Surdos e ouvintes, todos são capazes, cada um com suas limitações e dificuldades, mas todos com os mesmos direitos sejam sociais ou educacionais.
O filme “Seu nome é Jonas” mostrou a dificuldade da família e da sociedade em lidar com a situação de uma deficiência, onde a criança não consegue ouvir e não é entendida pelas pessoas que estão ao seu redor, pois não consegue falar. Mas o filme mostra também que é possível a convivência de uma pessoa surda em uma sociedade, seja ela, escolar, social ou familiar.
Hoje a Língua dos Sinais é mais presente, porém ainda pouco trabalhada, e muitas vezes quando nos deparamos com pessoas surdas, ficamos sem saber o que fazer, por não conseguir interagir com ela.
Acredito que mesmo com limitações é possível conviver com uma pessoa deficiente, não tenho contato com pessoas surdas no momento, mas aqui relato uma experiência de superação que vi e senti em um Seminário sobre Vivencia Educacional em Educação Infantil, que participei em Capão Ca Canoa no dia 23 de Outubro deste ano, proporcionado pela turma de Pedagogia da UNIASSELVI, onde umas das temáticas era “Experiências relacionadas ao trabalho com a musicalização na Educação Infantil”, com a professora Glaucia Gomes.
Grande foi o meu espanto e da grande maioria do publico, ao nos depararmos com três meninos mais ou menos de 9, 11, e 17 anos, com deficiência visual.
Três garotos cegos, mas com uma alegria inenarrável e donos de uma voz maravilhosa, o que fez com que eles fossem aplaudidos de pé.
Três meninos se visão, que vêem apenas o preto, o escuro, mas donos de um dom maravilhoso, o de cantar e encantar as pessoa, vozes que entram em nossos corações, fazendo com que possamos acreditar que tudo é possível, meninos que mesmo sem enxergar, nos fazem ver que o mundo é cheio de cores.
Sai daquele lugar percebendo que uma deficiência não é um fim, mas um começo de uma caminhada cheia de obstáculos, mas que cada superação é uma vitória, e para aqueles meninos uma vitória muito colorida.
Para pessoas com limitações auditivas acredito que é assim também, cada superação tem para eles um som de musica, que somente eles podem escutar.