segunda-feira, 16 de novembro de 2009

EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

A EJA tem três funções principais, que são:
  • A função reparadora, que é a busca dos direitos negados, através de uma educação de qualidade, possibilitando a estes jovens e adultos uma igualdade diante da sociedade em que esta inserido;
  • A função equalizadora dos alunos da EJA, da cobertura a todos os trabalhadores, e a todos os outros seguimentos sociais;
  • A função permanente que é a atualização de todos através do conhecimento;

Estas três funções tem por objetivo oferecer um lugar de melhor capacitação para o trabalho, e esta modalidade de ensino tem por finalidade atender um público que não teve acesso a educação, durante a infância ou adolesceência.

"Nada mais significativo e importante para a construção da cidadania do que a compreenção de que a cultura não existiria sem a socialização das conquistas humanas. O sujeito anônimo é, na verdade, o grande artesão dos tecidos da história." ( Parecer CNE/CEB nº 4/98)

PROFESSOR, FACILITADOR DO CONHECIMENTO PARA ESTIMULAR APRENDIZAGEM

DIDÁTICA

Muitas escolas brasileiras em vez de estimularem o desenvolvimento do raciocínio lógico dos alunos, acabam exigindo a memorização de dados e conteúdos padronizados, por pensarem que só assim o aluno poderá obter um acesso direto e imediato a uma faculdade.
O educando muitas vezes acaba se tornando um elemento passivo no processo de aprendizagem, que em vez de refletir, discutir, participar e até mesmo criar soluções para os problemas da sociedade em que esta inserido, muitas vezes é submetido a mesma rotina diária, que se resume a repetição de exercícios mecânicos, a memorização de conteúdos inflexíveis e a reprodução de programas rígidos, que não abrem espaço ao pensamento autônomo.
Ao invés de ser o protagonista de sua própria aprendizagem e construir sua própria realidade, o aluno adolescente acaba percorrendo um caminho que vai fazer dele um adulto alienado, incapaz de exercer seu direito de cidadão.
O projeto de cidadania, defendido pelas diretrizes oficiais, LDB e os PCNs, prevêem um adolescente critico e bem informado, que se arrisca a buscar caminhos novos e criativos, por acreditar que tenham competências e habilidades para isso.
Nesta concepção o professor deixa de ser o centro do conhecimento, o controlador e centralizador que tudo sabe, para ser o facilitador, que auxilia, orienta, organiza e da o suporte necessário para que o aluno aprenda a construir o seu saber .
Nos nossos dias atuais, esta concepção já esta mais evidente, porem, longo ainda é o caminho a ser percorrido, para fazer com que os alunos se sintam com interesse e vontade própria de irem em busca do seu conhecimento

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

SUPERAÇÃO.....UMA CONQUISTA

LIBRAS

Acredito ser de grande importância para nós esta interdisciplina, que vem nos mostrando um pouco da história dos surdos e da Língua Brasileira de Sinais.
Através dos textos lidos e dos filmes assistidos, pude confirmar a importância para o educador de ter um maior conhecimento sobre o assunto, e fica claro também a capacidade das pessoas surdas.
Surdos e ouvintes, todos são capazes, cada um com suas limitações e dificuldades, mas todos com os mesmos direitos sejam sociais ou educacionais.
O filme “Seu nome é Jonas” mostrou a dificuldade da família e da sociedade em lidar com a situação de uma deficiência, onde a criança não consegue ouvir e não é entendida pelas pessoas que estão ao seu redor, pois não consegue falar. Mas o filme mostra também que é possível a convivência de uma pessoa surda em uma sociedade, seja ela, escolar, social ou familiar.
Hoje a Língua dos Sinais é mais presente, porém ainda pouco trabalhada, e muitas vezes quando nos deparamos com pessoas surdas, ficamos sem saber o que fazer, por não conseguir interagir com ela.
Acredito que mesmo com limitações é possível conviver com uma pessoa deficiente, não tenho contato com pessoas surdas no momento, mas aqui relato uma experiência de superação que vi e senti em um Seminário sobre Vivencia Educacional em Educação Infantil, que participei em Capão Ca Canoa no dia 23 de Outubro deste ano, proporcionado pela turma de Pedagogia da UNIASSELVI, onde umas das temáticas era “Experiências relacionadas ao trabalho com a musicalização na Educação Infantil”, com a professora Glaucia Gomes.
Grande foi o meu espanto e da grande maioria do publico, ao nos depararmos com três meninos mais ou menos de 9, 11, e 17 anos, com deficiência visual.
Três garotos cegos, mas com uma alegria inenarrável e donos de uma voz maravilhosa, o que fez com que eles fossem aplaudidos de pé.
Três meninos se visão, que vêem apenas o preto, o escuro, mas donos de um dom maravilhoso, o de cantar e encantar as pessoa, vozes que entram em nossos corações, fazendo com que possamos acreditar que tudo é possível, meninos que mesmo sem enxergar, nos fazem ver que o mundo é cheio de cores.
Sai daquele lugar percebendo que uma deficiência não é um fim, mas um começo de uma caminhada cheia de obstáculos, mas que cada superação é uma vitória, e para aqueles meninos uma vitória muito colorida.
Para pessoas com limitações auditivas acredito que é assim também, cada superação tem para eles um som de musica, que somente eles podem escutar.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Comenius, o pai da didática

JAN AMOS KOMENSKÝ





Comenius com 26 anos foi professor e tornou-se pastor religioso.
Desenvolve idéias sobre educação e aprofunda um dos grandes problemas epistemológicos do seu tempo, que era o do método, escreveu a didática magna (1633-38),sendo este seu tramabalho escrito mais significativo, sempre buscando seus objetivos fundamentais de uma reforma radical do conhecimento humano e da educação, unidos e sistematizados.
Entre suas idéias estavam:

  • Respeito ao ritimo do aluno no processo de aprendizagem (não se percebia o estágio de crescimento da criança, ela era tratada como um adulto em miniatura).

  • A construção do conhecimento se da através das experiências, da participação e da observação.

  • Na época havia punição, castigo para controlar as ações das crianças, Comenius acreditava em uma educação sem punições, que a interação e as vivências fossem trazidas e vivenciadas na sala.

  • Pregava um espaço para que as crianças tivessem liberdade e não ficassem detidas na sala (rigidez), um ambiente agradável (resgatando a necessidade do contato com a natureza), ensinar para Comenius tinha que ser de forma globalizada (interdisciplinaridade).

  • Familia e escola trabalhando juntas, alunos reflexivos e críticos, formação do homem na sua totalidade.

Para Comenius a escola deveria ser um espaço privilegiado para os homens (prioridade). Seu discurso era democrático sem distinção, também preconizou a criação de escolas maternais, hoje escolas de educação infantil.

Coménius, homem moderno para seu tempo, nós hoje talves um pouco atrasados para o nosso.